Tá bom, mas Marcos, gostou ou não do Unity?
Vou tratar as coisas como um usuário comum ou médio, que não sabe que o terminal existe, ou se sabe que existe, que não entende nada sobre ele. Ah, atalhos… O Unity tem vários atalhos, mas não conheço todos. Vi alguns atalhos do Unity já, mas não vou considerá-los nesse artigo, pois não são lá tão intuitivos e quero ter a experiência que um novato perdido teria. Os atalhos ajudam muito e, para uma experiência completa com o Unity, convém realmente utilizá-los. Partindo da idéia de que um sistema intuitivo pode ser usado sem precisar conhecer os atalhos, é assim que vou explorar o Unity para este texto.
Podem discordar, mas para mim um sistema intuitivo, que vise ser fácil de usar, não pode se basear tanto em atalhos de teclado ocultando o acesso “clicável com o mouse”. O cursor movimentado pelo mouse é como uma extensão do nosso corpo, algo como uma mão digital. Numa interface intuitiva você pode sair clicando onde conseguir e ver como as coisas se comportam. Agora se for depender de atalhos, estaria mais perdido do que cego em tiroteio. Imagine alguém dar o vi para um iniciante e pedir para digitar um texto e salvá-lo. Não tem como. Ele levaria anos testando todas as combinações do teclado e é capaz que nunca chegasse nelas durante a vida. Agora num editor com botões, fica bem mais fácil – por mais que não seja tão fácil assim na prática, fica fácil explorar, tentar. O vi pode ser excelente para o público a que se propõe, mas não é intuitivo. Sem um manual ou sem uma pessoa para lhe orientar, você não sai da tela padrão dele. O Ubuntu, como distro popular, que ganhou popularidade justamente por ser fácil de usar, deve manter sua “intuitividade”. Desculpe tomar mais este parágrafo para me aprofundar no ramo de usabilidade de interfaces :)
Uma breve pausa: “o” ou “a” Unity? É normal confundir, ambas as formas são corretas. O “ambiente de trabalho” Unity. A “interface gráfica” Unity. Depende do que você pensou ao se referir ao ambiente (ou à aplicação Unity :P Ou ao conjunto de aplicações Unity…). Aqui no português as palavras têm sexo gênero.
Gostei do Unity? Sim e não. É legal. Depois que usei Mac por um tempo, gostei do menu universal no topo, dá pra aproveitar melhor o espaço da tela (mesmo tendo um monitor de 22″ a 1680×1050 :D). Mas nem só de menu universal se faz o Unity, então… Algumas coisas não curti tanto assim.
Resumindo, desde já: achei o Unity bom pra quem vive com poucas janelas abertas. É isso. Usuários mais básicos. Posso estar errado (afinal não conheço todas as possibilidades do Unity ainda). Mas a partir do momento que eu levo mais alguns segundos para fazer uma ação que antes eu fazia em menos tempo, pronto, não gostei da mudança. Como uso o computador por muito tempo, acaba irritando ter que esperar mais, ter que dar mais cliques…
Sinto falta da barra de tarefas. Que seja a do Windows 95. Alt + tab está presente, mas não achei legal arrastar arquivos entre janelas ou programas que estejam maximizados. Com o Unity isso é mais… digamos, chato. O “dock” agrupa um número limitado de ícones, nem todos são exibidos ao mesmo tempo. Se estou numa janela de pasta e quero arrastar alguma coisa pro Filezilla, por exemplo, prefiro fazer isso no Windows 95 do que no Ubuntu 11.04 (considerando a interface padrão).
Foi possível arrastar coisas para o Filezilla com a janela de pasta maximizada, porém foi chato. Pra complicar, o ALT + TAB enquanto eu segurava o arquivo não deu certo. No Windows dá. Assim não preciso arrastar pra barra de tarefas, apenas clico e seguro o botão, teclo Alt + Tab e alterno pro programa desejado, e solto em cima da janela dele. Se no Unity isso existe, aqui está bugado.
O Unity aproveita bem o espaço da tela. Com as janelas maximizadas cada pixel fica bem aproveitado. Se a barra de menus pudesse desaparecer também, aparecendo só ao levar o mouse pra cima, não seria má idéia…
O Dock dele (inspirado no Mac OS X até em comportamento dos botões?) fica à esquerda, nada a reclamar, embora eu gostaria que fosse na parte inferior, já que usei por mais anos o Windows. Ele some e só aparece ao levar o mouse pra lá. Beleza, a barra de tarefas do Windows também pode sumir, e também pode ficar à esquerda…
Não me agrada tanto a idéia de deixar no dock os programas que estão fechados. Eles ocupam um espaço grandinho, onde eu preferia que ficassem as janelas dos meus programas. Além de trabalhar com muitas abas no navegador, costumo usar muitas janelas também! Tanto que não gostei do comportamento padrão da barra de tarefas do Windows 7. E como abrir uma outra janela do programa usando o dock? Não consegui. Depende do programa implementar um recurso (tipo CTRL + N ou CTRL + T, que uso no Mep Texto 8, já que não tem abas). No Windows 7 basta segurar SHIFT e clicar no botão do programa na barra de tarefas (ao menos dos que estão fixos ali)… Tentei clicar com o direito no botão no dock do Unity, e nada dessa opção por enquanto… Bom, mas nem tudo está perdido, dá para fazer isso clicando no menu (ou teclando ‘Super’) e escolhendo o programa ali novamente, assim pode-se abrir várias janelas.
Olha só que legal, enquanto escrevia esse texto e fui alternar pro navegador pra copiar um link pra colocar aqui (amo o Mep Texto porque uso CTRL + K pra linkar… isso sem HTML visual ;)… e descobri que clicando com o botão do meio na barra de menus, dá para alternar entre as janelas abertas. Isso seria ótimo (quer dizer, pelo menos “bom”) se eu pudesse fazer isso enquanto “seguro um arquivo” arrastado com o mouse…
E vi alguns bugs também. Depois de um tempo usando, o ALT + TAB deixou de funcionar corretamente. E depois de minimizar o Mep Texto (que vai pro Dock na lateral), precisei clicar várias vezes no ícone dele para que ele voltasse a aparecer, pois só “piscava”. Não sei se isso é bug do Unity ou do meu programa, que foi compilado com o Lazarus/FPC bem antes do Ubuntu 11.04 ser lançado. Se o Unity quer ser algo padrão, default, isso não deveria acontecer. Nunca vi uma janela de um programa da época do Windows 95 não voltar depois de minimizada enquanto roda no Windows 7… //eu não consigo parar com as comparações… pois uso vários sistemas, sei um pouco do que há de melhor e pior em cada um (mas estou longe de saber tudo!)… Acho uma forma justa de se analisar a mesma situação em diferentes ambientes, por mais que sejam completamente diferentes e atendam a públicos, muitas vezes (mas nem sempre) diferentes.
Gostei do texto, resume bem o que é o Unity. Estou usando desde o lançamento do Ubuntu 11.04 (quinta-feira) e confesso que fiquei um pouco perdida, pra quem veio do Gnome, KDE ou Windows é um pouco confuso, mas agora já estou me adaptando. Existem alguns bugs que irritam. Isso de ter que clicar várias vezes em um botão ou ícone pra ele funcionar acontece aqui também, sem contar que quando você fecha a janela principal de um mensageiro (emesene ou amsn) ela vai pra algum lugar que eu não consegui achar ainda :P Também senti falta de uma área separada para o controle do sistema.
Como você disse, o Unity ainda é bem recente, o que leva a esses problemas, mas gostei dele e vou continuar usando. A Canonical arriscou e acho que se deu bem, apesar de nem todo mundo achar isso agora. O bom do Software Livre é que existe a escolha, e nesse quem não gostar tem a opção de voltar pro Gnome.
o unity e bem legal e ja me acostumei a ultiliza-lo no meu dia a dia , acho que o ubuntu 11.04 sera o direfencial no linux parabens canonical.
Pelo que percebi, apesar de imatura ainda, a Unity é mto responsa!
Ao teclar Win (ou super rs) nem parece Linux, aquela coisa tão mal falada por leigos especialmente há anos atrás…
É tão bom ver essa evolução, não só no Unity mas nos ambientes modernos em geral…
O bom é que a barra e menu só aparecem quando vc quer, não é algo que fica na tela irritando! Mto show.
E gostei do texto, compartilho da mesma opinião em quase tudo msm :D
Bacana a análise… estou atualizando agora o Ubuntu no netbook da esposa. Se curtir, atualizo logo no meu desktop também.
Ah, Marcos, troca essa foto aí! O sol batendo no seu cabelo faz você parecer um velho careca :P
Legal a sua análise, embora o seu apoio ao Windows XP deveria ser transmitido à MSoft, pois o XP foi por ela extinto, embora o suporte de segurança continue por um tempo. Quanto ao Unity, embora na atualização do 10.10 só tenha ativado o 2D (por alguma razão o driver Nvidia para 3D se recusa a funcionar..), a minha impressão é que a Canonical quis atingir o usuário iniciante, dando ênfase ao alcance dos aplicativos e “escondendo” os controles do sistema (que foram colocados sob o menu de desligar/trocar sessão, etc.). Por outro lado, a interface disponibiliza quase 10% da tela para o aplicativo corrente, e isso é bem legal. Instalei o ccms (Compiz) para diminuir o tamanho dos ícones e eles ficaram menos intrusivos. Vou voltar/avançar para o Gnome (2 ou 3)? Não sei ainda…
desculpem-me, quis dizer quase 100% da tela :)
:) Que bom que gostaram :D
@Roberto: kkkk é, parece mesmo kkk
Aimée: Para se acessar ao mensageiro depois de ter sido fechado na janela principal basta carregar no icone do envelope na barra em cima do lado direito, que expande um menu onde é possível aceder aos programas de chat abertos.
Gostei muito da nova interface. Realmente necessita de um período de adaptação mas o ganho de área útil na tela é muito interessante e até este momento não tive bugs.
Uma coisa que você citou foi ser diferente do Gnome 3.
Bom, quem usou os dois (unity e gnome-shell) viu que não é bem assim. O unity é uma copia (sim, uma copia) personalizada e mau acabada do gnome-shell. Gosto muito do Ubuntu, uso-o desde 2005. Mas estão dando rumos indigestos a ele. Essa história de o Gnome 3 não ser adotado por não se enquadrar nos requesitos estratégicos da Cannonical não me convenceu. Tomara que melhorem esse bicho (o unity), pois ele é feio e fraco. O gnome-shell e mais usável. Outro problema (e grave) é a base do Ubuntu 11.04. Ainda é o gnome 2.32!!! Não evoluiu para os aplicativos da versão 3 do gnome e ainda insistem em dizer que vão usar o gnome como base, apenas a interface será mudada, não é o que vimos. Espero que esteja enganado, mas a Cannonical está muito envolvida com o conceito de Jobs (O campo da distorção da realidade). Já a adoção do Wayland é uma coisa justificável tecnicamente e apoiável. Melhoras para o Ubuntu e por ora fico com o Gnome 3 em substituição ao Unity. Abraço a todos.
Olha, eu fiz a atualização do ubuntu 10.10 para o 11.04. Sou um usuário experiente. Fiz a instalação do Eclipse (Não mão e não via centro de programas) e simplesmente não consegui achar onde se altera o menu do unity. Queria apenas colocar um atalho para o Eclipse e não encontrei. No gnome é clicar com o botão direito do mause sobre o ícone do ubuntu e ir em editar menus. Embora este programa (Editor de menu) esteja disponível, as alterações não refletem-se no unity, apenas no gnome. Os tutoriais que achei na net falavam de editar o menu via linha de comando. Fiquei com preguiça e estou usando o ubuntu clássico (gnome)
Otimo Texto! Parabens pela sinceridade. Agora minha Duvida:
Meu PC: Atlhon 64 3000 2GHz; 1.25 GB RAM; Placa de Video(uma jurássica) GeForce 4 MX 4000 128MB;
A pergunta é: Vai rodar na Boa o Ubuntu 11.04 com o Unity 3D, sem perda de desempenho?
Eu tõ afim de usar essa versão só se for para usar o Unity 3D, se não tô pensando em mudar para o Mint, que testei em live cd e gostei muito.
Quem poder me responder, agradeço.
Marcos Santos, não sei dizer… Vc poderia testar com o liveCD… Vi muita gente reclamar de um problema recente com drivers da Nvidia, mas não sei dizer mesmo nesse seu caso.
Só uma dica. Para abrir mais de uma instância do mesmo aplicativo é necessário clicar com o botão do meio do mouse sobre o ícone no dock.
Preciso adimitir que gostei bastante do Unity! O Gnome-Shell é legal e tals, mas parece que ainda falta alguma coisa pra ele se tornar usável pra mim. Não é nada técnico, é frescura de usuário exigente mesmo ;-)
O espaço ganho pelo auto-hide padrão do Unity é fenomenal, principalmente para quem não tem monitores de 4000×3000, como eu! E a centralização das “coisas que você usa frequentemente” no canto superior direito também é muito show! O que mais gostei do Unity é que, além de prático, ele é visualmente muito agradável (o ícone pulando na tela e “balançando” por um breve momento pra chamar sua atenção foi algo muito bem pensado). Ainda há problemas, concordo (alguns plugins do Compiz não se dão bem com ele, bugzinhos chatos e tals), mas está bom o suficiente pra mim…
Willian, pra criar um atalho no Unity na unha, é só usar o Editor de Menus do GNOME mesmo (“Menu Principal” no Dash, pressionando a tecla do Windows). Apesar do Editor de Menus não causar efeitos no Unity, ele causa no Dash. Se você adicionar o atalho pro Eclipse usando o editor de Menus, ele vai aparecer no Dash. Achando o ícone no Dash, basta move-lo para o Unity e o atalho estará disponível. Realmente faz falta um “Criar atalho” aqui…
Ganho um tempo enorme usando atalhos de teclado, mesmo quando não são intuitivos.
Acho legal quando o programa coloca no menu um aviso de qual é o atalho para aquela função. O Office da Microsoft faz bem isso. Fico espantado que, mesmo assim, a maioria das pessoas não usam atalhos e preferem dar 3 ou 4 cliques para realizar a função.
Uso mais o netbook/notebook, daí que os atalhos são fundamentais. Como o Unity veio deste universo, pensar em atalhos era o caminho mais natural dos desenvolvedores. Mesmo que isso prejudicasse o uso do mouse. Mas agora, no desktop, talvez fosse hora de rever isso.
“Levou pouco mais de meia hora pra baixar os pacotes e duas para efetivamente instalá-los (*), normal até aí pra minha conexão a uns 450 KB/s – embora se fosse uma imagem única compactada, poderia ter sido melhor, visto que vários arquivos foram baixados com velocidade de 150 KB/s ou bem menos no processo.”
Não deixa de atrapalhar, mas isso tem um explicação. Pelo menos no meu caso!
Quando se escolhe o idioma “Português do Brasil”, os repositórios “archive” são configurados para o espelho nacional, mas os outros não. Eu notei que tudo que não vem do nosso espelho não passa de 250 KB/s, ao passo que o que vem daqui chega ao limite da minha conexão 1,2 MB/s (é megabyte mesmo!).
Quem quiser pode amenizar isso e baixar a imagem “alternate” (do espelho nacional ou torrent) e atualizar por ela. Eu disse amenizar porque sempre vai ter uma coisa ou outra que vai faltar, baixar da internet e cair no mesmo “problema” dos repositórios internacionais.
Vlw a todos pelos comentários :) Deu pra ver que a recepção do Unity é legal, é boa, embora ainda tenha muitas arestas a aparar…
Alguns pensamentos que eu gostaria de compartilhar:
– A interface do Ubuntu é uma ponte entre Windows7 e MacOX. Acho que este é o caminho a percorrer (para o Ubuntu) se se pegar no que é melhor de ambos e adicionar algumas vantagens da filosofia de sistemas Linux.
– O Unity está longe de estar plenamente desenvolvido, e mais controlo é necessário, há muito potencial para isso, porém. Eu ainda acedo ao menu do gnome via dock, como uma salvaguarda, mas do resto eu não sinto falta de nada. A adaptação às mudanças foi muito curta – O Unity é muito intuitivo, especialmente se se souber os caminhos no sistema e, portanto, é perfeito para o pessoas que já utilizem Linux. Quanto aos novos usuários, eu suspeito que a curva de adaptação será mais longa.
– O Nautilus, infelizmente ainda é muito do mesmo. A navegação pode ser seriamente melhorada. Gostei muito da novas barras de deslocamento, no entanto. Eles deviam ser o novo standard em todo o software.
soh um adendo! a task bar da microsoft nao veio depois da dock bar da apple, foi o contrario.. inclusive esse nao foi o unico recurso que a apple copio do windows, o finder tb foi uma copia do explorer…
todos esse recursos vieram pela primeira vez no OSx (meados de 1999 se nao me engano) enquanto a MS ja tinha isso desde o windows 95.
pesquise aí procure por gui history no google… eh o primeiro site que aparece.
Leon, eu me referi ao comportamento da barra de tarefas do 7, não a barra de tarefas “comum”.
No 7 o comportamento foi baseado no Mac: os ícones abrem os programas mas, por padrão, fica um ícone só pra cada programa, e não um ícone para cada janela como era na barra clássica.
Interessante mesmo a busca por esses históricos :)
Willian Itiho Amano disse:
2 de maio de 2011 às 15:52
Olha, eu fiz a atualização do ubuntu 10.10 para o 11.04. Sou um usuário experiente. Fiz a instalação do Eclipse (Não mão e não via centro de programas) e simplesmente não consegui achar onde se altera o menu do unity. Queria apenas colocar um atalho para o Eclipse e não encontrei. No gnome é clicar com o botão direito do mause sobre o ícone do ubuntu e ir em editar menus. Embora este programa (Editor de menu) esteja disponível, as alterações não refletem-se no unity, apenas no gnome. Os tutoriais que achei na net falavam de editar o menu via linha de comando. Fiquei com preguiça e estou usando o ubuntu clássico (gnome)
cara, com o eclipse aberto (isso com qualquer outro aplicativo), simplesmente arraste-o para o unity….simples assim!
o alt tab também para de funcionar corretamente aqui depois de um tempo
Achei um barato o Ubuntu 11.04. Realmente tem-se que se adaptar a ele pois difere dos anteriores mas depois que se acostuma acha-se muito legal. Parabens para a Canonical. Show!!!
Achei uma porcaria, tentei usar por 30 dias. Uso o Ubuntu desde a 7.04 e desisti por causa desse Unity, que diz a Canonical será padrão a partir da 11.10, então formatei tudo e instalei o Kubuntu, não me arrependo.
E esse novo 11.10… no 11.04 você ainda podia alterar a interface gráfica pelo “Ubuntu Clássico”, agora não pode mais! Até tem um jeito porém todo desengonçado instalando a parte via apt-get e que não fica como na versão 11.04.
Não consigo mais gerenciar meu Ubuntu pois não aparece mais os menus na barra superior, nem clicando com o direito nestas barras (superior e inferior) te mostra opções!
Tiraram quase que totalmente a interação do usuário mediano em Linux para deixar muito para aqueles típicos usuários que compram seu primeiro computador e não sabem nada sobre informática.
Estava gostando muito de usar o Ubuntu e estava testando muitos softwares e aplicações que usava no Windows para (quem sabe um dia) usar 100% Linux… mais depois desta… estou digitando pelo Windows novamente…!
Eu sinceramente não gostei nem um pouco dessa nova interface (É como se lançassem um carro com os pedais invertidos, ou o volante no lugar do cambio, só para dizer que é inovador). Na prática, vários recursos uteis foram simplesmente retirados, por exemplo: a praticidade de executar arquivos script shell simplesmente clicando neles, não tem mais; ou a opção do firefox de abrir uma das abas em nova janela, no novo firefox isso não existe mais. E são recurso que deixaram de existir, mesmo no modo clássico.
Na minha humilde opinião o Unity não é nada prático e desinteligente, vendo que tem que se dar mais cliques. Além disso ele veio para confundir usuários leigos. O número de usuários que migram para o Ubuntu vai cair drasticamente.
Ola a todos, bom instalei o ubuntu 10.11, eu particularmente odiei a nova cara do s.o. no primeiro contato achei que era a versão “starter” do ubuntu rs. apesar de ter ficado bonito não gostei da usabilidade me encomodou bastante, porem talvez seja somente questão de adaptação.