por Marcos Elias, publicado no GdH
Muitos estavam ansiosos pela compilação vazada dada como “Windows 7 RTM” há alguns dias, mas agora sim é oficial: o Windows 7 e Windows Server 2008 R2 foram finalizados e lançados como RTM (release to manufacturing).
Agora os próximos passos são a gravação de mídias e distribuição aos fabricantes de PCs, sem mais alterações na imagem final do sistema. Versões localizadas (em outros idiomas) serão finalizadas e entregues aos fabricantes daqui alguns dias.
A compilação ainda é de número 7600, porém não é aquela que todos esperavam ser o RTM, que vazou na internet esses dias em sites de torrents. Segundo o site Ars Technica, o build final é marcado como 7600.16385, e aquele era 7600.16384. É pouca coisa, mas pode ser que o pré-RTM vazado não consiga funcionar como o sistema final que será vendido, por exemplo, não podendo ser ativado ou ficar sem as atualizações automáticas.
Apesar da pressa dos fãs, o Windows 7 para consumidores finais deve aparecer somente em 22 de outubro, ainda faltam três meses. O Server 2008 R2 pode sair junto ou um pouco depois.
O Windows 7 vem depois de quase 3 anos do Vista, marcado pelo seu fracasso – lenta adoção, alto consumo de recursos do PC e recusa tanto por usuários domésticos como corporativos. O 7 não muda nada em exigências, ele pode ser um pouco mais otimizado do que o Vista (o beta e o RC realmente ganham em alguns benchmarks), mas hoje a situação é outra, favorável a sistemas mais parrudos. Quando o Vista foi lançado ter 1 GB de RAM ainda era luxo. Hoje em dia quase qualquer PC barato de menos de R$ 1000 vem com, no mínimo, um pente de 1 GB de RAM. Esse foi um dos (poucos) pontos bons do Vista: ele elevou a quantidade de memória RAM para um padrão mais alto. Pelo que dá para perceber, se não fosse o Vista ainda estaríamos com um “padrão” de 512 MB ou até mesmo 256, já que o sistema mais usado no mundo não exigiria tudo isso. Com 2 GB de RAM pode-se rodar confortavelmente o Windows Vista ou o 7 com muitos programas abertos, sem uso considerável de memória virtual. É bom para todos.
Em suma, é uma das raras vezes na história da Microsoft onde os usuários poderão fazer upgrade para uma nova versão de Windows sem precisar mexer no hardware (especialmente adicionando memória).
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