Essa
pergunta parece tão óbvia... Insira o disquete no drive,
abra o “Meu computador”, e então o ícone do disquete.
Copie, mova, abra, salve, cole arquivos como se fosse
uma pasta qualquer no seu computador... Praticamente
sempre na unidade “A”. Você também pode clicar em
“Iniciar > Executar” e digitar “A:”, para abrir o
disquete, é bem mais rápido.
Óbvio, não? O que uma dica como essa faz num livro como
esse?
Muita gente estraga disquetes à toa, com descuidados do
dia-a-dia. Eles já são frágeis, mais caros que um CD
virgem de 80 minutos / 700 MB... E armazenam tão pouca
coisa... Mas mesmo assim muita gente ainda usa, é um
meio rápido de passar arquivos pequenos de um computador
para outro, sem depender de rede, Internet ou CD, apesar
do tempo de escrita e leitura ser bastante demorado.
Porém, muita gente usa de forma incorreta. Uma lei:
“Não
colocarás ou retirarás o disquete da unidade se a
luzinha da mesma estiver acesa”.
Eis
a essência dessa dica. Puxar o disquete a força, antes
que a luz se apague, pode arranhar sua superfície, pois
a cabeça de leitura/gravação estará sobre o disco.
Depois não reclame porque não consegue copiar ou abrir
um arquivo que estava no disquete... Espere sempre o led
(a “luzinha”) apagar. E o contrário também, não insira o
disco com a luzinha acesa. Se, por exemplo, você ir no
“Meu computador” e clicar no ícone do disquete sem
inseri-lo, o Windows exibirá uma tela “Inserir disco”,
com um botão “Cancelar”. Enquanto esta tela está aberta,
o Windows está tentando acessar o disquete, veja que a
luzinha fica acesa. Clique no botão “Cancelar”, espere a
luzinha apagar, insira o disquete e então o abra
novamente. Para CDs ou DVDs não é necessário se
preocupar com isso, afinal os discos não serão
prejudicados; portanto não precisa dar o “Cancelar” na
tela “Inserir disco”.
Algumas vezes a “portinha” de proteção do disquete está
com defeito, ou velha, já com muito tempo de uso, visto
a curta vida útil dos disquetes. Ao inserir o disco, o
leitor não consegue “puxá-la” e o Windows dirá algo como
“O disco na unidade A: não está formatado. Deseja
formatá-lo agora?”. Se o disquete estava formatado e
continha dados, clique em “Não”. Retire-o por completo e
insira-o novamente, quantas vezes forem necessárias, de
preferência até ouvir o “estalo” da “portinha” sendo
puxada.
Ao
salvar documentos em disquetes, se a edição for
constante, prefira fazê-lo no HD (numa pasta qualquer,
na área de trabalho, por exemplo), e depois copie-o para
o disquete. Isso otimiza o desempenho, gravar no HD é
mais rápido (“bem” mais rápido) que no disquete. Fora
que alguns programas criam arquivos temporários na pasta
do arquivo aberto, como o Word. Ao salvar estes arquivos
no disquete, tudo ficará mais lento, enquanto eles
estiverem sendo editados. Ao salvar dados do Word
diretamente no disquete, e de outros programas, “feche”
o programa ou o arquivo antes de retirar o disquete. O
próprio Word mesmo, deixa para gravar algumas
informações apenas quando o arquivo é fechado. Se você
tirar o disquete antes de fechar o programa, depois o
arquivo no disquete poderá ficar incompleto ou
corrompido (com dados distorcidos, fazendo com que o
programa não o reconheça como um arquivo válido).
Não
confie nos disquetes. Arquivos que mais tarde você vai
precisar, a médio-longo prazo, guarde num CD, anexe-o no
seu e-mail, ou no próprio HD. Os disquetes são muito
frágeis “mesmo”, e mesmo seguindo as recomendações de
uso, em pouco tempo eles começam a apresentar problemas.
A superfície do disco fica danificada com o uso, podendo
corromper os dados, pois o programa tentará abrir alguma
coisa sem conseguir acessar determinadas partes dessa
coisa.
E
uma dica para poupar tempo... Para gravar ou copiar
“muitos” arquivos para o disquete, mesmo que sejam
pequenos, mas “muitos”, prefira compactá-los, num único
arquivo “.zip” ou qualquer formato de sua preferência.
Copie então o arquivo compactado para o disquete. Ao
copiar muitos arquivos, o Windows atualiza a FAT do
disquete para cada um deles, e se forem muitos arquivos
o tempo pode ser muito grande para concluir a cópia.
“Antes um arquivo só grande, do que muitos pequenos, ao
trabalhar com disquetes”.
Antes de finalizar... Os disquetes possuem uma travinha,
na parte inferior direita (olhando eles “por trás” do
rótulo). Com o buraquinho “tapado” pela travinha, o
disco pode ser usado para gravação e permite alteração
dos dados. Arrastando (com a unha mesmo) a tampinha, de
forma que fique o buraco “vazado”, o disco estará
protegido contra gravação. Quando você tentar copiar ou
salvar algo no disquete e receber mensagens de erro de
acesso, unidade desconhecida etc., retire o disco e
verifique isso.
Viu
como essa dica era importante? Como usar disquetes...
Espero que você aplique o que viu aqui no dia-a-dia,
coisa que muita gente não faz, mesmo sabendo. |