Quando os discos do HD começam a apresentar problemas na
superfície (que comprometam a leitura/gravação dos
dados), o verificador de disco (“scandisk” no Windows
9x/Me, “chkdsk” no Windows NT e nos seus sucessores)
pode marcar as áreas danificadas para que não sejam mais
utilizadas, evitando que você grave um arquivo e depois
não consiga abri-lo. Com o disquete isso pode ser feito
também.
A
capacidade do disquete será reduzida, e ele deixará de
ser “confiável”. Geralmente poucos kbytes são
prejudicados por vez, dá para continuar usando o disco
por um bom tempo, a menos que a capacidade se reduza
bastante, algo como um décimo do disco, por exemplo.
No
“Meu computador”, clique com o botão direito no ícone do
disquete e escolha “Propriedades”. Na guia
“Ferramentas”, use o verificador de erros, assim como se
faz com o HD. Não se esqueça de marcar o item “Procurar
setores defeituosos e tentar recuperá-los”. Demora um
pouco, claro que “bem” menos do que seria num HD. Antes
de fazer isso, é recomendável formatar o disquete,
escolhendo “Formatar” no menu que aparece ao clicar com
o botão direito no ícone do disquete, a menos que você
tenha arquivos no disquete que queira “tentar”
recuperar.
Depois disso, mesmo se o disquete estiver vazio, ao
visualizar as propriedades você verá que há uma pequena
porção de espaço marcada como “espaço em uso”. Esse
espaço não contém arquivos, mas foi marcado para não ser
usado, por ser o espaço danificado. Se o disco
apresentar erros mais pra frente, passe o verificador
novamente. Quando começar a apresentar problemas várias
vezes... Então é melhor jogar fora mesmo.
Nota: ao usar a formatação “rápida”, os espaços marcados
como danificados serão “limpados”, e deixados como
espaço livre. No entanto, ao gravar dados nestes locais
o erro continuará, afinal a superfície estará
danificada... Então prefira usar a formatação
“completa”, que demora mais, mas já marca
automaticamente as áreas danificadas. Use a formatação
rápida para apagar todos os arquivos de uma vez, apenas
de disquetes 100% confiáveis e isentos de erros. Para
uma maior segurança, vale a pena “formatar” e depois
passar o verificador de erros no disquete.
Dependendo do estado do disquete o processo de
verificação de erros pode parecer não terminar nunca...
Levando mais de 5 minutos, é bom retirar o disquete
(mesmo com a luzinha acesa, agora) e jogá-lo fora, pois
um disquete ruim pode danificar o leitor com o uso
prolongado. E o contrário também, o leitor de disquetes
quando está sujo ou com muito tempo de uso, pode
apresentar problemas, ter poeira ajuntada... Isso, além
de prejudicar a leitura dos dados, pode danificar os
disquetes. Existem “disquetes limpadores”, semelhante
àquelas antigas fitas K7 para gravadores... Se for o
caso de o leitor não ler disquetes bons ou novos, você
pode tentar fazer uma limpeza com um disco desses. |