Porque
devemos sempre clicar no botão "Ejetar ou desconectar
hardware", antes de remover a câmera, pen drive, mp3
player ou qualquer dispositivo do computador?
Normalmente os sistemas operacionais não gravam as ações
diretamente, enquanto você as realiza. Ele grava num
cache, e só atualiza ao pedir para remover os
dispositivos. Isso normalmente agiliza o tempo das
operações. Dispositivos que armazenam dados, por
exemplo, pen drives e mp3 players, são os que mais
sofrem com a retirada incorreta, sem informar ao sistema
que serão removidos. Seria como se você fizesse numa
mesa uma montagem com pedaços de papel: sem colá-los e
assim finalizá-los, eles não estariam consistentes e não
estariam prontos para serem guardados ou apresentados,
por exemplo. Ao remover um dispositivo de armazenamento
sem informar ao sistema, as últimas ações realizadas com
ele poderão ser perdidas.
Se você
remover um pen drive sem o ejetá-lo, por exemplo, poderá
depois ver que alguns arquivos não foram copiados ou
salvos, ou não por completo, causando erros. No Windows
isso é mais difícil de ocorrer, pois ele prepara o
dispositivo para remoção rápida, já imgaginando esta
possível ação do usuário. Isso pode ser verificado nas
propriedades do dispositivo no gerenciador de
dispositivos, enquanto ele estiver conectado ao
computador. Já no Linux, a coisa é "bem" diferente, onde
praticamente em todas as distribuições, o dispositivo
precisa ser "desmontado". Se você desconectá-lo
fisicamente sem "desmontar", correrá o risco de perder
arquivos que achou que tinha salvo recentemente, pois as
alterações não teriam sido salvas.
No caso
de erros em unidades de armazenamento, passe o
verificador de erros (scandisk, chkdsk, no Windows).
Para isso, no Windows, clique com o botão direito na
unidade no "Meu computador", escolha "Propriedades" e
abra a aba "Ferramentas". É do mesmo modo que se faz com
disquetes ou HDs. De vez em quando, é bom formatar o
dispositivo também (escolhendo "Formatar", no menu que
aparece ao clicar no drive com o botão direito, no
Windows Explorer). Do ponto de vista do sistema
operacional, eles são vistos como um HD em miniatura. A
desfragmentação só tem lógica, neste caso, se você
guardar alguns arquivos "fixos", que não são editados
nem movidos. Aí é bom esvaziar o dispositivo, copiar os
arquivos fixos desejados, desfragmentá-lo e então gravar
e remover coisas temporárias, sem necessidade de
desfragmentação depois. Apesar da baixa velocidade de
transferência de dados, se comparados aos HDs, o tempo
de acesso dos "flash drives", como são chamados os
drives que usam memória flash (pen drives, mp3 players,
etc), é muito superior ao HD. Eles não possuem partes
móveis, é basicamente um chip. O acesso totalmente
eletrônico é muito mais ágil do que no HD, onde as
cabeças de leitura/gravação devem localizar pontos
específicos em discos que giram continuamente. Portanto,
mesmo com os dados relativamente fragmentados, os flash
drives não sofrem tanto para lê-los.
Já para
dispositivos que não armazenam dados, como scanners,
impressoras, câmeras (web cam, não as câmeras portáteis
de fotos, chamadas "câmeras digitais", pois estas
possuem memória para guardar as fotos), etc não há tanta
necessidade de informar ao sistema que eles serão
removidos. Para alguns dispositivos, o Windows nem
mostra o ícone de remoção, o que indica que podem ser
removidos diretamente. |