Esta
seção não pretende ser um dicionário nem um glossário
amplo, mas apenas esclarecer alguns termos muito usados
em informática com o Windows, especialmente para
iniciantes e leigos. Usei uma ordem didática, não
alfabética.
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CMOS
– Chip, circuito eletrônico que armazena um programa
básico do computador, que controla os dispositivos de
hardware.
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BIOS
– Programa gravado no CMOS, comentado acima. Significa
“Basic Input Output System”, “Sistema Básico de Entrada
e Saída”. No computador é comum os termos entrada e
saída: você entra com uma informação (por exemplo,
digitando, digitalizando, escaneando...), o computador
processa, e dá uma forma de saída a essa informação,
modificada ou não (por exemplo, na tela, na impressora,
etc).
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SETUP
– Parte gráfica do BIOS que permite alterar algumas de
suas configurações. As mais alteradas são a data/hora e
o dispositivo de boot. Em outros casos, SETUP geralmente
é ligado a configuração ou instalação. Por exemplo, é
comum o programa de instalação de um programa se chamar
“Setup.exe”.
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Boot
– “Carregamento”. Dar o boot significa ligar o
computador e carregar o sistema, para deixá-lo pronto
para uso. O processo de boot geralmente é executado sem
intervenção do usuário, bastando ligar o computador e
aguardar.
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CD
de boot
– CD ou disco que pode inicializar um computador. Ele
contém comandos que podem ser interpretados pelo
hardware, para que ele seja lido e carregado na memória,
permitindo executar determinadas tarefas (instalar um
sistema, rodar um sistema do CD, executar testes de
diagnóstico, etc)
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HD
– “Hard Disk”, “disco rígido”.
É o
equipamento onde ficam guardados seus arquivos e o
sistema, geralmente constituído de vários discos que
ficam girando em alta velocidade.
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Floppy
– Disquete. “Floppy Drive” é o “Drive de disquete”.
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Pen-Drive, Memory-Key
ou Flash-Drive
– Dispositivo de armazenamento de dados pequeno e removível,
geralmente que se conecta a uma porta USB. Serve como um
HD externo, como se fosse o substituto do disquete,
porém com uma capacidade de armazenamento muito maior.
Recebe muitos nomes populares.
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RAM
– “Random Access Memmory”, “Memória de Acesso
Aleatório”. É a mesa de trabalho do computador, onde
ficam os dados que estão sendo trabalhados. Sem memória
RAM, o computador não funciona. No geral, quanto mais,
melhor.
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ROM
– “Ready Only Memory” – “Memória Somente Leitura”.
É um
dispositivo de armazenamento que não pode modificar os
dados gravados depois. É o caso do CMOS, por exemplo. Os
CDs não regraváveis são chamados de CD-ROM justamente
por isso, depois de gravados, os dados não podem ser
apagados ou modificados. No caso do CMOS, muitos hoje
empregam outros tipos de tecnologia, que podem modificar
as informações em determinadas situações, como em
atualizações de BIOS.
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Hardware
– Parte dura. É a parte física do computador, geralmente
que você pode tocar: discos, fonte, placa-mãe, memória,
teclado, mouse, monitor... Além de itens externos como
impressoras, web-cam, etc.
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Software
– Parte mole. É a parte não física do computador, também
chamada de parte lógica. São os dados, que
independem do meio de armazenamento. Eles não existem
por si só, dependem de um meio de armazenamento, este é
um item de hardware. Um exemplo: o CD-player e o CD são
o hardware, e a música que você ouve é o software. Os
programas são softwares. A parte de software compreende
os dados também, porém, o termo software é empregado
basicamente para programas ou aplicativos. Há uma grande
ligação e dependência de hardware e software. Um sem o
outro não vale nada. O BIOS é uma primeira camada de
software num computador. O CMOS, onde ele fica gravado,
é um item de hardware.
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Dispositivo - Um item de hardware. Um HD, uma
placa de vídeo, uma placa de som, rede, modem, etc.
são dispositivos. Há dispositivos internos, como
estes citados, e também externos, os chamados
periféricos, como o teclado, mouse, pen drives,
câmeras, etc.
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Driver (de dispositivo) - Um driver é um arquivo
que contém uma "linguagem" para que o sistema
operacional entenda e use corretamente os
dispositivos. Sem o driver, o dispositivo não
funciona. O Windows e diversos outros sistemas
operacionais trazem drivers para diversos
dispositivos, por isso eles já saem funcionando logo
após terminar a instalação. Quando o driver não está
presente no sistema, é necessário instalá-lo
separadamente. Normalmente, quem cria e
disponibiliza os drivers são os fabricantes dos
dispositivos. É comum que um driver projetado para
determinado dispositivo em tal sistema, só funcione
naquele sistema. Assim, para um mesmo dispositivo,
podem haver drivers diferentes para o Windows 98 e
XP, por exemplo.
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Drive - Não confunda com o driver,
terminado em "r". Drive é unidade. Normalmente,
refere-se a uma unidade de armazenamento (um disco,
para guardar arquivos, fotos, imagens, textos,
enfim, qualquer arquivo de computador), que no
Windows é identificada por uma letra. Assim, temos o
drive de disquetes, o drive C:, o drive D: (em HDs
com mais de uma partição, ou em máquinas com mais de
um HD). Há também os drives de CD e os drives
removíveis, como os pen drives.
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Plug and play - Plugar e usar. É um termo que
surgiu para designar dispositivos que bastam ser
conectados ao computador, e já começam a funcionar,
sem intervenção do usuário, e/ou com configuração
automatizada. Por exemplo, pen drives, basta
conectá-los e usá-los. Com o surgimento do USB
(Universal Serial Bus, Barramento Serial Universal),
um conector "padrão" para muitos dispositivos, o
plug and play se popularizou bastante. Na verdade
toda a ação de instalação e configuração é realizada
nos bastidores, pelo sistema operacional. Algumas
vezes, no entanto, pode não funcionar, exigindo que
o usuário instale drivers adicionais. É comum também
que não seja necessário reiniciar o
computador após conectar um dispositivo plug and
play, para que ele funcione.
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Desktop
– Área de trabalho. No Windows, é a parte da tela que
aparece quando nenhuma janela está aberta, onde ficam
alguns ícones e a lixeira. Alguns programas usam o termo
"Desktop" ou "área de trabalho" para referenciar também
a sua própria tela.
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World Wide Web – WWW
– Grande Teia Mundial.
Refere-se à Internet, uma rede de muitas redes de
computadores.
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Web
–
Parte da Internet que mantém e permite acessar as
páginas dos sites que você conhece como “site”. Engloba
o uso de itens gráficos e diversificados, pode ser de
certa forma, sinônimo de Internet, embora se refira a
apenas uma parte da Internet. A Internet tem uma série
de outros protocolos e serviços, como FTP, Telnet, etc.
Estes não fazem parte da chamada “web”.
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HTTP
– “HyperText Transfer Protocol” – Protocolo de
Transferência de HiperTexto. “Protocolo” é um conjunto
de normas e regras para transmissão e recepção de dados
entre computadores. O HTTP controla a transmissão das
páginas da web, por isso faz parte do endereço das
páginas que você acessa, identificando o tipo de serviço
da Internet. Normalmente não precisa digitar http://
antes do endereço de um site, pois como é o protocolo
mais usado nos navegadores (para acessar sites da web),
eles detectam e preenchem automaticamente.
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FTP
– “File Transfer Protocol” – Protocolo de Transferência
de Arquivos. Embora seja possível transferir arquivos
via HTTP, o FTP foi projetado desde o início para isso.
O resultado é mais ou menos como a transferência de
arquivos numa rede local, só que aqui, usando a Internet
como caminho. Muito utilizado por webmasters para
administrar seus sites, através do FTP pode-se acessar a
pasta dos arquivos do site e atualiza-los. Normalmente,
a conexão é feita mediante apresentação de um nome e
senha válidos no servidor FTP. Para entrar em sites ou
pastas FTP, digite sempre ftp:// antes do endereço.
Dica: a forma padrão do endereço FTP é ftp://nome:senha@servidor/pasta/arquivo.etc.
Por exemplo, para acessar uma pasta FTP diretamente,
indique a senha e o nome no endereço, separando o nome
da senha pelos dois pontos. O arroba separa o
nome do usuário do nome do servidor, assim como nos
endereços de e-mail.
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URL
– “Uniform Resource Locator” – “Alocador de recurso
fixo”, numa tradução mais livre. Define o endereço
(caminho) completo de uma página ou recurso na Internet.
Inclui o protocolo utilizado, o endereço do servidor (ou
seu número IP), o caminho e o nome do arquivo. Cada
página na Internet possui um URL próprio e único.
Exemplo: http://www.site.com.etc/minhapasta/arquivo.etc.
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Download
– "Descarregar para baixo". Dá a idéia de que o servidor
é o computador alto, e o seu é o cliente, o baixo. Fazer
o download de um programa ou arquivo é "baixar" esse
programa ou arquivo da Internet para o seu computador.
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Upload
– "Carregar para cima". Seguindo a idéia do download, no
upload é o seu computador que envia dados para um outro,
que estará preparado para receber e saber lidar com
estes dados. Ao anexar um arquivo a um e-mail, você faz
o upload desse arquivo. A mesma coisa acontece ao
colocar sua foto num site de relacionamentos. Ao enviar
um e-mail, ao enviar uma simples mensagem pela área de
contato de um site - você está fazendo o upload de
dados.
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